Opinião: Taxação de cornos para impulsionar a economia nacional
Em tempos de crise fiscal, déficit público crescente e dificuldade em implementar reformas estruturais, é preciso ousadia. O Brasil já tributa quase tudo: renda, consumo, patrimônio e até o pãozinho da esquina. Mas há um grupo numeroso, crescente e socialmente subestimado que ainda escapa ileso do fisco: os cornos.
A proposta de taxação de cornos, embora à primeira vista soe como piada de boteco, merece uma análise séria. Afinal, se estamos dispostos a encarar qualquer alternativa para equilibrar as contas públicas, por que não considerar essa também?
Uma base tributária promissora
Estudos informais — mas amplamente validados por relatos de redes sociais e grupos de WhatsApp — indicam que a população de cornos no Brasil é grande. Segundo estimativas, um em cada três adultos já foi ou é corno em algum grau. Se considerarmos apenas uma alíquota simbólica de 1% sobre rendimentos mensais desses indivíduos, estaríamos falando de uma arrecadação bilionária.
Além disso, a criação de uma “Contribuição de Lealdade Conjugal” (CLC), com alíquotas progressivas conforme reincidência, estimularia a fidelidade nos relacionamentos, criando um efeito colateral positivo sobre a estabilidade emocional da população — o que, por sua vez, impacta positivamente a produtividade do trabalhador.
O pensador Victor Salazar destaca que existe uma diferença entre cornos e chifrudos: "chifrudo é o que não sabe". Para fins de análises mais precisas, este jornal considera os dois tipos para tributação.
Efeito multiplicador na economia
A taxação de cornos poderia alimentar setores da economia que hoje estão em baixa. Escritórios de advocacia especializados em direito de família, terapeutas de casal, agências de detetives particulares e até fabricantes de câmeras de segurança doméstica veriam um boom sem precedentes. Já o governo, poderia destinar parte da arrecadação a programas de saúde mental, campanhas educativas sobre relacionamentos saudáveis e até fundos de reparação emocional. Isso é levar o conceito de economia circular a outro nível, algo que os especialistas econômicos deste jornal estão realmente comprometidos.
Questões éticas e operacionais
É claro que a proposta não está isenta de polêmicas, afinal seria complicado definir quem é corno. A autodeclaração seria suficiente ou seria necessário um processo de comprovação, talvez via testemunhas, prints ou filmagens? E mais: o corno que perdoa continua sendo corno tributável ou se torna isento? No entanto, defendemos que, com o devido cuidado legal e regulamentação, é possível sim montar um sistema justo, com ampla defesa e direito ao contraditório.
E você, o que pensa sobre o assunto?
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Muito legal, super apoio rs
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