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Opinião: Taxação de cornos para impulsionar a economia nacional

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  Em tempos de crise fiscal, déficit público crescente e dificuldade em implementar reformas estruturais, é preciso ousadia . O Brasil já tributa quase tudo: renda, consumo, patrimônio e até o pãozinho da esquina. Mas há um grupo numeroso, crescente e socialmente subestimado que ainda escapa ileso do fisco: os cornos. A proposta de taxação de cornos, embora à primeira vista soe como piada de boteco, merece uma análise séria. Afinal, se estamos dispostos a encarar qualquer alternativa para equilibrar as contas públicas, por que não considerar essa também? Uma base tributária promissora Estudos informais — mas amplamente validados por relatos de redes sociais e grupos de WhatsApp — indicam que a população de cornos no Brasil é grande. Segundo estimativas, um em cada três adultos já foi ou é corno em algum grau. Se considerarmos apenas uma alíquota simbólica de 1% sobre rendimentos mensais desses indivíduos, estaríamos falando de uma arrecadação bilionária. Além disso, a criação de um...

Opinião - Regulamentação do Rodízio de Opiniões nas redes sociais

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  A internet é um espaço democrático demais. O problema não é a tecnologia, é o fã clube. As redes sociais deram voz à pior categoria que existe: os covardes. Antes, as pessoas ponderavam antes de falar, tinham vergonha, medo de julgamento e esperavam ter certeza  sobre o tópico . Hoje, é fácil ser um imbecil com alcance global, muitas vezes protegido pelo anonimato. (Este jornal ainda  tem dúvidas sobre  qual é o pior tipo: o que exibe o rosto com orgulho ou o que se esconde, revelando ao menos um resquício de pudor ).   Chegamos ao ponto em que a internet se tornou um congestionamento permanente de opiniões. Todos querem falar, ninguém quer ouvir , mas  e os dados?  F icaram parados no acostamento. É por isso que o Jornal  Via de Regra  propõe uma solução simples, mas revolucionária:  o  rodízio de opiniões nas redes sociais.     Como funcionaria?   Este é um projeto de lei extremamente refinado para acabar de ...

Ciência: pesquisa descobre que ouvir pagode ao contrário pode provocar chuvas localizadas sobre churrasqueiras

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  Um grupo de pesquisadores da Universidade de Kyoto surpreendeu a comunidade científica internacional ao publicar um estudo que aponta uma possível correlação entre a reprodução de pagodes ao contrário e a formação de microclimas úmidos sobre churrasqueiras domésticas. O fenômeno, apelidado informalmente de “efeito Sorriso Maroto”, foi observado durante experimentos de acústica atmosférica realizados no início do ano. Segundo o professor Kimy Tora, líder da pesquisa, “ondas sonoras emitidas em determinadas frequências, quando reproduzidas ao contrário, parecem interagir com partículas de gordura e fumaça liberadas pelo carvão, gerando núcleos de condensação capazes de formar pequenas nuvens de vapor”. Estrutura da pesquisa O estudo envolveu mais de 200 churrasqueiras em ambientes controlados, com faixas invertidas de artistas brasileiros como Raça Negra, Exaltasamba e Belo. Em 73% dos testes, os cientistas registraram a formação de chuvas rápidas e restritas a uma área de até dois...

Texto de Opinião - Democracia corporal: a desvalorização do orifício anal

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Você já se questionou o motivo do seu ânus estar sempre tão recluso e escondido? Essa pergunta te deixa desconfortável? Se sim, para pelo menos uma das perguntas, acho que você deveria dar uma atenção especial a esse texto e começar a entender o porquê de ser tão importante dar voz ao seu cu, brioco, fiofó, boga, anelzinho, túnel mágico: enfim! Chame como quiser o seu misterioso objeto de ternura. Introdução ao seu cuzinho Este órgão, frequentemente ignorado nos discursos de saúde, cuidado e identidade, permanece envolto em um véu de constrangimento. No entanto, sua importância anatômica, simbólica e até mesmo afetiva, vai muito além das piadas de mau gosto e expressões agressivas que o envolvem. No Jornal Via de Regra, temos o compromisso de lançar luz sobre temas invisibilizados — e poucos são tão silenciados quanto o cu. A exclusão do ânus do vocabulário cotidiano não é apenas uma questão de pudor, mas de construção social. Muitos evitam sequer pensar sobre o próprio corpo por ...

Editorial - Democracia seletiva: o uso de gravatas e o marxismo na colônia

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Vivemos sob a égide de sistemas que, embora defendam a igualdade e a justiça, frequentemente demonstram incoerências tão gritantes quanto ignoradas. Um desses paradoxos se manifesta na própria democracia, que insiste em se apresentar como universal, quando, na prática, seleciona quem é digno de voz, representação e até mesmo de vestuário. Sim, vestuário. Hoje, o Via de Regra propõe um olhar crítico sobre uma questão sistematicamente negligenciada: o direito de vestimenta das formigas. Um silenciamento de gerações Durante séculos, essa espécie foi relegada ao status de inferioridade, não apenas pela biologia ou pela cultura popular, mas também pelas estruturas institucionais humanas. A prova disso é clara e irrefutável: algum cidadão brasileiro já avistou uma formiga de terno, ou sequer com uma singela gravata? A resposta, sabemos, é negativa. Não por falta de interesse por parte das formigas – cuja ética de trabalho é inquestionável – mas sim pela ausência de políticas públicas e dis...